quarta-feira, 28 de julho de 2010

Garoto morto por policiais gera revolta em vários paises (5ª Edição)

Texto retirado do blog Rede Libertária (www.redelibertaria.blogspot.com)

No dia 6 de dezembro de 2008, um policial apertou o gatilho e assassinou um jovem de 15 anos. A raiva da população está crescendo apesar das tentativas dos meios de comunicação e do governo de confundir a opinião pública. Deveria ser evidente para todos agora, que este levantamento não é só uma resposta em honra de Alexandro. Desde então, se têm falado muito sobre roubos, incêndios e saques. Para os meios de comunicação e os políticos, a violência só é entendida em termos do que perturba a ordem pública. Para nós, sem dúvida:
Violência é trabalhar sem parar durante 40 anos e perguntar-se se poderá aposentar-te algum dia. Violência é a Bolsa, as aposentadorias roubadas e as ações. Violência é estar obrigado a pedir uma hipoteca que acabarás liquidando ao dobro do preço.

Violência é o direito de um patrão a despedir-te a ti e a teus companheiros quando lhe dê vontade. Violência é o desemprego, a precariedade, os salários de 700 euros. Violência são os "acidentes" no lugar de trabalho, porque os patrões reduzem seus custos frente à segurança de seus trabalhadores. Violência é ter que tomar Prozak e vitaminas para poder agüentar as horas extrasViolência é ser um imigrante, viver com medo de ser deportado em qualquer momento e experimentar uma insegurança constanteViolência é ser dona de casa, trabalhadora e mãe ao mesmo tempo Violência é ser violentada sexualmente e que te digam “Sorria quando te pedimos” A revolta dos alunos de instituto, dos estudantes, dos abandonados, dos trabalhadores temporários e dos imigrantes atravessa a normalidade. A revolta não deve parar!Sindicalistas, partidos políticos, padres, jornalistas e empresários estão decididos a manter a violência a que nos referimos. Não só eles, nós também somos responsáveis pela continuação indefinida da situação descrita acima. Esta revolta tem aberto um espaço para a comunicação, onde finalmente podemos expressar-nos livremente. Decidimos, portanto, ocupar a Prefeitura de Agios Dimitrios e convocar uma assembléia popular, aberta a todos. Um espaço aberto para o diálogo e a comunicação, para romper com o silêncio, para recuperar nossas vidas.


Paises que solidarizarão com os protestos da Grécia: Atenas, Estados Unidos, Istambul, Espanha, Rússia, Suíça, Inglaterra, Dinamarca, Turquia, Suécia, França, Itália, Croácia, Romênia, Bulgária, Austrália, Chile, México.

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